quinta-feira, 19 de agosto de 2010

DICIONÁRIO WIK DICIONÁRIO : ONOMATOPÉIA (DICIONÁRIO WIK DICIONÁRIO WIKIPÉDIA WAPÉDIA )


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Eu sou um zoólogo /
não um titular de um diploma de estupidez em zoologia /
ou mestrado e doutorado em estupidez usual e clássica /
( tudo o que é oficial tange à estupidez /
porque a verdade inexiste em Roma vestida no sobretudo do latim /
e a realidade é plástica /
amarelo rajado com abelhas /
tintas no preto amarelo /
vector de remédio e veneno /
enfim farmácia da química arábica inata /
antes do pensamento do homem árabe /
in natura filosofal ) /
Sou zoologista e estou alheio ao rito e mito social /
- teatro das marionetes descritas como personagens do Direito /
dos papalvos formados e deformados em zoologia universitária /
( Corcundas de Notre-Dame ou anões de Nietzsche ) /
oriunda de um grupo de tontos /
que observam o querubim assírio no homem /
porém não o homem envolto pelo querubim /
com seu gládio flamejante /

Sou um zoológo não porque estude animais /
mas mais porque estudo o ser humano /
enquanto animal com o querubim evolvente /
tal qual o repolho /

Mais : o animal em mim /
em cada gesto e ato /
é o prelúdio para um estudo de Chopin ou Joan Miró /
tocando a melodia nos dedos apontados em violinos de Marc Chagall /
de tantos violinistas /
a tocar o coração da aldeia /

Sou um poeta porque estudo /
a ciência do mito no corpo do deus Anúbis em mim /
( zoomorfismo e antropomorfismo ) /
e a mitologia do centauro sábio /
no médico para zoológo que sou dentro do bicho /
( que sou eu besta no Apocalipse ) /
e não dentro das grades do zoológico /
para animais doutores em zoologia /
( zoologia inconsciente de querubins alienados de Babilônia /
guardando a arca da aliança /
ou o arco-íris corroborando o pacto celestial /
com anjos subindo e descendo /
pelas trepadeiras e lianas ) /

Quando há um assassínio /
então o animal predador vem á tona /
e fazemos o espetáculo da justiça /
para que todos esqueçam /
que também são bárbaros animais ferozes /
E para dizerem que escrevi um poema /
planto um miosótis aqui /
outro acolá /
e digo tra lá lá /
para gáudio da deusa Moira /
- nossa senhora da estultícia /
( Depois penso ou sonho /
com os cabelos em cachos /
de uma deusa grega /
descendo no correr para de uma cachoeira /
com águas escachoantes /

tal qual cabelos de mulher bela /
ao longo derramado na torrente tonitroante /
até a cascada em véu da noiva /
esperando os olhos de Marc Chagall /
para colocá-la numa aquarela de aldeia abandonada na imaginação /
- abandonada às aranhas que fazem teias /
e aos fantasmas que acham morada /
junto aos loucos eremitas ) /

Vê? Lê?! - a cachoeira ainda grita em mim! /
inda corre no álveo do meu corpo /
que tem o rio São Francisco de memória /
molhando meus pés nus /
batizados entre a água e a areia /
o peixe no meio das pedras /
a garça branca magra no meio do rio /
em rasante vôo rente à água borbulhante /

e a andorinha perto do anil /
que com o girar da hélice do tempo será anum /
- em noite de anum em bando /
gritando seu nome onomatopaico : anu! /

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