segunda-feira, 24 de junho de 2013

ÍCONES(ÍCONES!) - dicionário dicionario etimo

Nietzsche diz com propriedade que são os filósofos quem dão os valores, são eles os verdadeiros senhores, pois são os criadores de valores, os legisladores do seu povo.Os políticos, por seu turno, apenas executam o serviço sujo, que é a política, enquanto a elite intelectual, que verdadeiramente comanda, porque livres, “escrevem” com o fogo da paixão as tabulas de valores que regerão o seu povo e, quiçá, o mundo.
Os filósofos evocam a casta dos Brâmanes, na Índia : são a classe mais elevada, a escol que, por isso mesmo, deixam às classes que se lhes seguem na hierarquia, cuidar de comandar o povo, enquanto eles, os sábios brâmanes ( e a estirpe dos filósofos ocidentais) comandam de fato e de direito o mundo com seu intelecto superior e sua emancipação mental e física,pois são os senhores de si antes de o serem dos outros homens abaixo em hierarquia de valores reais.
A economia da ciência e das formas  da ciência que acatam um objeto para estudo e assim forma um canteiro de conhecimento sobre determinado objeto conceituado, limita a forma de conhecer denominada economia com valores que, se não tem perspectiva filosofante, não vem da doutrina dos filósofos e, portanto, não pensam os valores, mas os retiram ao senso comum que provem das superstições do povo e não de um intelecto lúcido e cultivado na erudição e na experiência vital que pode ser lidas em obras de vulto como “ O Príncipe” de Maquiavel, obra tão inacessível à maioria dos intelectos, acessível apenas aos intelectos mais refinados, que quase ninguém consegue ler livremente, sem cortina moral ou “ véu de Maya “ que lhe tolde os sentidos e o intelectos, pois é obra para fino filtro e para homens cujo espírito é profundamente e profusamente livre : obra para criadores de valores que regem o mundo dos homens, não para meros animais domésticos que sonham nas cátedras dormindo sob soporíferos dogmas. O sono dogmático(dogmático!)  de que fala Kant.
“ O Príncipe”, da lavra de Maquiavel, é uma das poucas obras que enunciam valores de forma científica, um das poucas obras de ciência e filosofia. Nele beberam Nietzsche e todos os demais grandes filósofos e verdadeiros eruditos que existiram após a obra. Viveram intelectualmente à sombra de tão curto, mas tão brilhante e livre opúsculo. : ciência exata da política. A maioria dos intelectuais não analfabetos quando se trata de ler este opúsculo luminar  de Maquiavel. Não é leitura para beatas e beatos.
Os valores da economia, assim entendida pelos seus cultores, não são filosóficos, não apresentam tal perspectiva e, por isso, pesam e encarecem o custo da economia no orçamento de uma nação. Senão vejamos. As regras são feitas para serem quebradas se necessário e por quem tem força para parti-las, quando demanda a necessidade e a plasticidade ou flexibilidade do sistema em as regras estão incursas, sob normas e princípios que são mais importantes e significativas que elas ( as  regras frágeis e feitas para serem ágeis, não estorvos, pedras de tropeço para mentes hesitantes, acomodados na obediência estúpida e perniciosa, que custa caro à economia, a toda economia humana) : os criadores de valores, porém seus guardiões tomam-na sempre ao pé da letra, como totem sagrado e não as quebram nunca nem permitem que os criadores as quebrem e façam novas porque não concebem nada melhor e mais sagrado do que uma regra perene, um ser fora da cifra do seu tempo. Assim se tornam as   regras, sob a égide dos guardiões mandriões,  um ser fora do seu tempo real, um anacronismo ( um não-ser, rascunho em  desmanche) e isto custa caro á economia e é empecilho  ao crescimento econômico e social, bem como político. O custo disso também está ancorado nos interesses dos que comandam o povo. A regra foi feita pelo homem e para o homem, não o homem para a regra.
Os “brâmanes”, no ocidente,  não  têm poder algum, senão intelectual; comandam pelo intelecto, sem outro intermediário que não fosse o livro, seu mensageiro, seu Hermes, seu anjo. São “representados” ficticiamente na figura da “rainha da Inglaterra” e  reis sem função alguma que, por acaso, ou não, custam caro, são um peso  enorme e um luxo inadmissível  para a economia, mormente a atual e combalida economia européia e mundial em crise. Somente na  Idade Média, com a inquisição por guarida, puderam, sob a forma de teólogos
 ( estudiosos de um ser não manifesto no ente), ou seja, os filósofos falsos ou filósofos-políticos, cujas mãos estão sujas de sangue e poder ( o que dá no mesmo – poder e sangue não se lavam, senão no dinheiro!), comandar o mundo, ao invés de passar o comando do povo ignaro aos políticos que se lhes assemelham, resolveram comandar, mesmo porque pseudo-filósofos, limitados à ontologia divina, uma mitologia onto-teológica fundada apenas no “logos” grego, no “verbo” latino, um pensar voltado apenas à palavras e sua  gramática com sujeito e predicado. Não nego o ser de Deus, mas sua existência; já a teologia nega a ambos com seu construto onto-teológico.
Outrossim pesados, e mais que as rainhas de copas e os reis de paus, temos os bobos da coorte na forma dos esportistas, astros da música, top model, atores e canastrões célebres, enfim, os ídolos ou ícones(ícones!) do povo ( esse polvo! Acho que ninguém deveria ser povo! – é mister se educar para não se ser povo!, conquanto a escola eduque para ser essa massa amorfa); tal e estúpida idolatria do populacho infla a economia com despesas inúteis, fundadas no fato ou mito que levou o Chanel  Número 5  a ser o perfume mais vendido no mundo depois que Marilyn Monroe disse que só dormia com duas gotas do seu perfume. Isso levo à dispendiosa indústria da propaganda, cujo custo para a economia é imenso e malfazejo : é dinheiro rasgado, queimado, que faz falta na barriga da muitas nações paupérrimas. Assim o lema da anti-filosofia capitalista : a maioria vive à espartana ou na miséria para que a minoria possa esbanjar sem pudor ou remorso : a economia tem esse valor como orientação, como máxima. A sociedade humana é uma guerra ou batalha de grupos antagônicos e uns são perdedores, outros vencedores; nada há de injusto nisso. Aos perdedores o choro e o ranger de dentes, ao vencedores o butim, o espólio.
Mas esta é apenas a ponta do iceberg para um ou outro ou outros Titanics orgulhosos do seu poderio e tecnologia de ponta! – que passará da ponta à periferia!
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