sábado, 14 de janeiro de 2012

AMOR ( wik dicionario amor wik dicionario wikcionairo amor wikcionario )


Pervagar por pervagar
pervaga o vaga-lume
pervagante
pertinaz em seu lume
Lucífero
luciferino
difundindo em si musical
na sua pauta-partitura
um pouco da luz do anjo
- de Lúcifer
o homem decaído no pó
para banquete dos gusano
que se contorcem em frenesi
parecendo dançar um balé
de Tchaikovsky
no lago dos cisnes
no canto do cisne
ou de Stravinsky
no Petruska
( "Petrushka,
Petrouchka Ballet Russian" )

Pervagando vai
o viandante
à sombra de Nietzsche
à sombra intermitente da amoreira em flor
- dos pessegueiros folheados a ouro-sol
da asa da perdiz
que não diz
o que canta
no que encanta
( - como encanta!
uma balada de amor
em língua inglesa
para quem ouve
The Beatles
Bob Dylan
Românticos de Cuba...
e fala-escuta-escreve-lê
tem inteligencia
extensa-delimitado em língua de português
encapelado no mar de caravela Cabrália
vascaína
no luso difuso pelo idioma
de Camões e Pessoa
Drummond e Bandeira
Baudelaire Byron em wikiquote ( Byron-wikiquote-Byron num tipo de dança de São Guido ...)
enfim, a poesia ( o poema )
na música sem-fim
e quase nua em letra
hiper-vocal nos instrumentos para musicólogos
ou com signos vocálicos
desbravados-destecidos
ou re-tecidos histologicamente
e historialmente
em senóides no ar
- de tecitura energética
codificada em "língua-linguagem" geométrica-matemática-eletromagnética
torneando-toureando a matéria táureo-táurea
que nada em parco significado
arrastando o ouvir ao ouvido insulado na paixão de Bach
- Paixão de Cristo! nos evangelhos velhos-escaravelho
segundo São Mateus
- Paixão"pathos" em Baco e Eros
Pacto-"pathos"
paixão de Vênus
- venérea paixão
Veneranda e venerável
na vela em estrela-cefeida padrão
que tange o banjo do amor
nas cordas de um violino de ar
( vários Stradivarius tocam o ar
- vários Stradivarius de Stravinsky-Petrushka
blindados com armadura de clave
assim como vários oboés
dão a tonalidade cromática do é
no ar desenhado-balouçante
assentados no mar-ar em ondas senoidais
onde navega o navio das musas... )
- a poesia
o poética em literatura-filosofia cantante
cantarolando
diz mais que as palavras
( todas-tolas-de-touca-na-toca-
tosca-da-tosse
que tosse-tosse-tosse em crise aguda )
e faz o amor
ser mais belo
do que é
- faz do amor
o senso do belo
- um ser
sem verbo
sem Parmênides de Eléia, Elea,
o eleata,
sem Zeno, Zenão, Zenon
outro eleata de escol
de Eléia, Elea
- da escola Eleática de filosofia grega
gregária
( A melodia em idioma ininteligível
faz o amor diluir o belo
erodir a beleza
fora do antro da poesia
que é um teatro e anfiteatro de essências
em sintonia fina com as resinas vegetais
deliquescentes no sistema nervoso vegetativo
autónomo como a vida
livre de pensamentos que não sejam livres
e consequentemente próprios
idênticos ao ser pensante
e pensado
os quais se identificam
e contradizem-se mutuamente
na síntese posta em ser
entre a tese e a antítese
da dialética de Zeno, o eleata )
O amor e a poesia
jamais podem ser inteligidos
porquanto não cabem
no rasto do sapato
que esparge-espago-aspargo pelo chão pisado
pisoteado de ervas daninhas
toda a inteligencia herbícola
- O amor e a paixão efervescente-evanescente
guarda o mistério
sob o véu de Ísis
- a bela Aletheia
com outra nome de Margarida-Goethe
em flor à beira do Rubicão
por onde atravessou César
a cavaleiro de um Apocalipse
caduciforme nas folhas literárias
candente-cadente-incandescente
beligerante centauro
bárbaro sagitário
constelado-consternado a nado do nada
em signo e constelação zodiacal )

Canta
decanta
a decana ave ...
que prediz a perdiz
Por quê perdiz?
Por quê se diz perdiz?!
Vamos perquirir com perspicácia
de acácia
pensante
no sistema nervoso autônomo
que vegeta a vida
- a vegetativa vida
em sistema difuso
perfazendo um périplo
sem sair da terra
onde se agarra
com raízes-mãos
radicais-mães
e radicais livres
( a vida e a morte
estão em preto e branco
no xadrez que deformam
entre os radicais livres
e a farmacopéia
que conspurca o corpo
o todo orgânico
organístico
orgástico
orgiástico
bacante
ó sibila
pitonisa )

Pervagante o vagabundo
pervaga
imundo
pelo mundo fora
errante
errabundo
pervasivo
- perfilado personagem :
um dos arlequins
do teatro social capitalista
niilista
- sem niilismo
no seu ser livre das peias doutrinárias
do niilismo
doutrina de niilistas de azul-céu-chapéu-ao-léu
de madame-cor-rosa
na alva alvissareira
alaranjada
pelo liame intersticial
do espectro
que cobre de cobre o espelho
e especula
a tese do eleata
jactante )

( Ah! o belo na música
- na musa
é mais belo que o amor
porquanto o belo
é que é belo
e não o amor
ou a paixão sinistra
de Romeu e Julieta
- a minha paixão avassaladora
que conjuga
- Eu e um miosótis!...:
querendo dançar
ambos loucos e bêbados
em Baco
Dioniso
Eros e Psiquê
- de Canova
que faz do amor
o belo
que o amor
não é na realidade
mas apenas no ser
em ser ( em-ser )
- idealidade
geometria de Platão-Euclides
desenhada no ar
sem ar
para pulmão-fole respirar
no azul-miosótis de si
musical na sanfona e no pistão
dois arcanjos no sopro
- sopro-substrato à língua-linguagem da música
- em Musa
mitológica ( mitocondrial?!)
e real ( mitocôndria?!)
natural ( em sistema de acordes)
que não inspira o ser
nem tampouco o não-ser
que é a outra porção do ser
negado e positivado
na doutrina do eleata Parmênides
- paradoxo em Zeno
com dialética
dieta seleta
para o regime da razão
do filosofo eleata
poder ler o cosmo
em cosmologia posto :
neste ser
entre o logos
que é lógica
e o véu da aletheia
que vela a face de Ísis
- da deusa energia
sexual-basal
a pervagar em Psiquê
na psiquê do homem
- este amor em promontório
ilha
arquipélago
Galápagos )

Há uma questão
que envolve o ser e a palavra
ou a voz
o vocábulo
na música
na matemática
na filosofia
e na ciência
que muda a existência
para o lado de dentro do homem
conquanto continue a existir
o universo lá fora
em reverso
do verso
e do anverso
tecidos
numa espécie de histologia
bordejando essência e existência
num liame
com linha reta
e curva de relação
e função matemático-mitocondrial
Por isso a música
com poucos signos
para o intelecto
mas eivada de símbolos
e sinais "diacríticos"
para a sensibilidade
da sensitiva que vegeta
em tudo o que alaga
e é "terra" no humano
assim como a matemática
e outras ciências e arte de essência
( arraigadas na essência do homem
qual erva daninha na terra maninha
em perene prospecção de água no pó
que a ribeira deixou geologicamente
escrita no "álveo abandonado" )
deixa como ser
que é algo transmutado
pela indústria mental do homem
em pausa do silencio pensante
filosofante
- posicionado na poesia
( o belo em ato )
que pervade a matemática
com outra língua-linguagem
que devassa
o ato de amar
no verbo e na carne

Oh! pervaga!
pervagante vaga-lume
vagabundo lúcido
anjo nas trevas
- luciferante

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