domingo, 19 de fevereiro de 2012

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Na matemática, o princípio de identidade impera na equação.Esse ato mental-matemático refoge á doutrina dual ou sistema binário que grassa no senso comum e se socorre do princípio da contradição, espelhado na doutrina do maniqueísmo, tese do senso comum que pervaga pelo o foro cientifico, porquanto é uma doutrina originária da religião, quando esta se torna grega e, consequentemente, filosófica, indo da onomástica pura e simples ao complexo jogo de xadrez dos conceitos e definições.
O princípio de identidade que prima na expressão em forma de equação, em linguagem matemática-algébrica, compara-iguala, põe a frase matemática gramatical que aponta o sujeito e o objeto em relação de igualdade presumida, conquanto, se o pensante se esquecer do princípio da identidade e buscar asilo no princípio da contradição, a operação lógica perde o foco da relação entre o subjetivo e o objetivo e descamba no que o senso comum tende a colocar como objetidade ou : que a equação é uma forma de lei ou hipótese natural ou para-natureza que iguala dois objetos. Isso é irreal, surreal ( de um surrealismo objetivado em pintores expoentes surrealistas, máxime em Salvador Dali, Joan Miró, Giorgio de Chirico e Marc Chagall ( wikiquote) ) , pois não se pode igualar jamais, no tempo, e no espaço geométrico interno e externo, ( artefatos abstratos que formam a mente humana são essa dupla geometria interna e exterior ou exteriorizada pelos sentidos. A geometria euclidiana é um artefato interno, que usa a "mão-mente" e externo, que usa a mão-olho-mente" pela extensão da textura do corpo : é a concepção do espaço no espaço externo e interno, que se subjetivam através da percepção do espaço em mutação ( não-genética, nem em memes ), mutação essa que compreendemos como tempo, temporalidade, que é, em última instância, um espaço incipiente aberto ), porquanto sem sujeito ou subjetividade não há objetos e objetos não se relacionam com subjetividade, ou seja, é o sujeito com mão, mente e olho ( e demais sentidos) que se relaciona com eles, os objetos. No máximo, os objetos cumprem funções, que observamos como matemáticas: função matemática ( a surrealidade da matemática, da ciência, enfim, e não apenas com uma das suas linguagens, contrasta com a realidade que pomos no objeto pensado e depois lançado nos espaços internos e externos, por via da geometria, que analisa e desenha esses espaços mútuos. Aliás, o princípio da identidade, posto pela ciência, é um princípio cuja função precípua é mutuar, um reciprocar rítmico entre o sujeito que cria a contradição com o objeto e, simultaneamente, põe no ser que põe no mundo lançado de si, o princípio da identidade, identificando-se com o objeto na relação que desperta o real e o surreal : um surrealismo doutrinário e sem Freud ).
Os princípios basilares da razão, os quais dão a inteligencia do mundo externo aos sentidos e do universo interno à razão, no homem, que assim começa por cindir o mundo, ao conceber o conhecimento-aporia do ser e do não-ser eleata e do ente originário do fenômeno, entabulam um diálogo peripatético, antitético ( dialético ), cínico, estóico, historial, enfim, entre o sujeito falante-pensante e o objeto mudo-e-quedo ( objeto que às vezes é inquietante, quando sujeito e objeto, a um só tempo, na relação de alteridade ).
Esse fértil e crescente dialogar e pervagar em advento ( adventício), pela "Mesopotâmia", é colocado de forma algo simplista e até simplória pelo maniqueísmo, que representa o senso comum quando absorvido apenas no sentido restrito de doutrina da e para a religião, numa escatologia de confronto entre o bem e o mal, sem a intervenção benfazeja de Platão (wikiquote) na história filosofada em senso comum ; todavia, se a maniquéia ao menos simbolizar a peregrina necessidade do ser humano de entabular relação consigo e com os demais seres que recebe ou percebe como entes e emite ou lança ( objetos) como ser ( ou "coisa" abstrata-geométrica posicionada em terra ou em geo-posição, "geo-topologia", "geo-toponímica") através da linguagem, que constitui o objeto específico e formal da ciência, a qual é una, tal qual o ser do eleata ou da escola eleática de Parmênides de Eléia, Elea (wikiquote ), mas adstrita ao objeto-subjetivo, subjetivado, que cada linguagem modela com seu jargão específico, o que dá a ilusão de inúmeras ciências, conquanto na realidade são várias as linguagens contextuais que se amoldam ao objeto em sua circunscrição a debuxar uma geometria, cujo fito é achar caminho em espaço e tempo para nutrir o entendimento, esculpir a sensibilidade e a razão, que redesenha e redefine a sensação pelo ato subjetivo, que tem a tendência de se emancipar dos sentidos externos e criar os sentidos internos na geometria com seus teoremas, postulados e axiomas ( e corolários à Spinoza?) que estudam o espaço e o que há fora do espaço geométrico, que é o espanto do vazio, visão ou visualização do não-ser na não forma e não conteúdo, pois as figuras geométricas, que são ideias platônicas postas ( eis o ser!, num dos seus complexos momentos de simplificação ), ao menos preservam a forma na figura, no desenho conceptual da ideia ("eidos", "oidos" parece uma voz próxima a chamar a palavra ideia; mas apenas parece : pode não ser. Sem trocadilho ignóbil!).
Com efeito, há um conteúdo energético na forma da ideia : o pensar é uma atividade cerebral que demanda energia elétrica, dentre outras forças, energia essa que é um conteúdo ou tem conteúdo material, consoante se lê na equação de Einstein-Planck ( wikiquote), a qual exprime a equivalência de energia e matéria, que são periódicas ( momentâneas : momento atômico ou período de existencia do ser-ente atômico : o homem em partículas e subpartículas, menos que oum corpúsculo ou organela celular ), assim como os átomos existem em determinados momentos, ou seja, são periódicos e estão, por isso, na Tabela Periódica dos Elementos, do sábio Mendeleev-Mendeleiev ( wikiquote), que prova a existência objetiva do tempo, pôe o tempo, definitivamente, como objeto, e não apenas como uma leitura subjetiva da realidade fenomênica, consoante Kant ( wikiquote) e principalmente Shopenhaer ( wikiquote) , dois gigantes do pensamento e da filosofia. Senhores de muita razão, erudição e sabedoria vasta.
O espaço surreal ou surrealista tem raízes oníricas; aliás, o espaço concebido pelo ser humano é uma surrealidade, um dado que a cindir e marcar distância entre os mundos oníricos ( de dentro) e não-onírico ou de fora, com os quais construímos um centauro em talhado por doutrinas. A geometria euclidiana, que na expressão da equação, dá o corolário lógico para o princípio da identidade em desenho e postulada, e a doutrina maniqueísta, que enfatiza ou dá ênfase ao principio da contradição, e, por fim, a dialética que une o ser que repousa uno por esses princípios, comunica a ciência, dada como ser, em concomitância com a unidade.
( A geometria é um pensamento que o morto pode "continuar" pensando no túmulo
( pós-entropia ), uma vez que, insulada do cérebro, sem a energia elétrica ( eletromagnetismo ), que move o o pensamento, as ideias, que são figuradas na geometria euclidiana, continuam a existir ( a ter um tipo de "existência" não-existente, mas essencial, mas não, evidentemente, no mundo material-energético, porém sim em um universo-bolha-paralelo, "portal" para essências pensadas ao interlúdio do encéfalo. Imaginário?)).

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