sábado, 7 de novembro de 2009

ALDEIA DE DENTRO DA ALMA

O ser humano individualizado /
é somente um único ser humano /
um caráter, um poeta, um filósofo /
e antes dessas alienações do pensamento - um homem /
ou o homem - que é o ser que não se industrializou /
não se rendeu às legiões de demônios no exército de leis /
ou às legiões romanos - que são demônios perenes /
senhores da guerra, filhos de Marte /
ressuscitados do pó hidratado de todos os tempos /
( o homem - Ecce Homo - o ser não contabilizado /
não escriturado como conta patrimonial do ativo de uma empresa ou instituição /
onde trabalha, estuda ou torce o violino ou serve servo ( o clube, aldeia, país, religião... ) /

Todavia, o homem - arquiteto e engenheiro e violinista de sua aldeia /
ao arquitetar a aldeia de dentro /
a única aldeia protegida das legiões diabólicas /
que tenta sitiar a aldeia com símbolos e signos /
com bombas semiológicas potentes /
que equipam helicópteros Apaches /
que fazem a guerra sempre santa dos novos aborígenes americanos /
oriundos dos mórmons da velha Inglaterra /
plantados com raízes em nova terra vasta /
com sua extensão que vai até à liberdade dos territórios sem fim /
Canadá adentro com lago Ontário e a tundra /
- ao arquitetar e construir a aldeia dentro de seu sistema nervoso vegetativo /
com os materiais simbólicos do pensamento e da poesia de Emily Dickinson /
o indivíduo então único e uno /
transforma-se em várias pessoas /
representa vários papéis /
é ator e personagem de vários dramas /
comédias e tragédias /
que se desenrolam na aldeia natural /
na aldeia do lado de fora construída pelos reis ferozes /
e outros animais políticos do mesmo naipe do rei /
performance desnecessária á sobrevivência /
na aldeia protegida em castelo dentro da mente do poeta /
onde a atuação do poeta é pura diversão e aspiração à beleza /
e é acolhida pela perna de rã da erva na aldeia simbólica /
pintada na poesia suave de Marc Chagall /
que aluga violinos e violinistas russos /
artistas do povo que destelham o céu azul e tocam a lua com violino e melodia /
e o solo aberto às ervas da aldeia com a clorofila que precede etapas até a vodka /
que verdeja no violinista verde /
ébrio de álcool e melodia /
no ritmo dissoluto presente na dança poética /
bailarinas em versos de Manuel Bandeira e Degas /

O indivíduo assim se traduz várias vezes /
nas alienações de suas várias representações teatrais /
em seus papeis sociais nas aldeias do mundo das bestas humanas /
e na representação da beleza na aldeia interior /
( a beleza é outra face esquerda ou direita da verdade /
para a inteligência humana /
que são dicotômicas e especiais : /
a inteligência da poesia /
que é dada aos artistas maiores e menores /
e a inteligência da filosofia /
que onera a mente dos poetas e dos filósofos /
cada um eu seu registro de violino /
cada um em seu Stradivárius /
Além dessas duas inteligências puramente humanas /
somente sobram as inúmeras inteligências das bestas /
que são a ciência e tecnologia /
cujo fito é tomar territórios e construir impérios e escravidão /
espalhar e vender a guerra ) /

Uma nação é o oposto do indivíduo /
é uma pessoa individualizada que se "clona" ao infinito /
a fim de repetir o padrão robótico de homens iguais /
com a mesma língua, pensamento e cultura /
os mesmo interesses econômicos e políticos /
sendo todos paradoxalmente apenas um só ser humano coletivizado /
cujas especializações os distribui em vários papéis /
e cuja única ciência é a obediência e não o conhecimento /
( um indivíduo é a solidão lançada na alma telúrica da ilha /
Soledad náufraga na ilha das palmeiras ritmando os braços aos violinos no vento /
que fazem dançar as palmeiras com suas folhas em forma de mãos /
ou à maneira de braços que balançam /
na dança em trio pintada por Picasso /

- A nação é a solidão clonada aos milhões /
a solidão trágica e paradoxal /
que mata a alma e deixa vivo o corpo ) /

Basta ver a nação japonesa /
para poder observar a semelhança absoluta de todos os seres humanos ali /
nação com seres humanos que são um em conjunto /
com o mesmo caráter e cara, língua, cultura /
pensamento e sentimento /

Não mais personagens de aldeias interiores /
mas filhos da metrópole que tomou a aldeia de assalto /
e a passou a fio de espada /
restando somente um indivíduo clonado /
para ser repetido ao infinito inútil do ser humano liquidado pelo padrão /

Porque uma metrópole é a aldeia repetida milhões de vezes /
num desvario demente rente ao casario sem ervas no pasto /
sem lua para luar palor no plenilúnio ou novilúnio /
minguante em força de foice ceifando a estrela com cabeleira de Berenice /


LA FORTUNA DE RUBENS, LA FORTUNA DE RUBENS, ESCUELA FLAMENGA
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